Home Últimas Notícias Grupo reflexivo quer reduzir a violência contra a mulher

Casos são abordado de forma individual e contam com uma rede de ajuda (Imagem ilustrativa. Fonte: Ingimage)

Publicado: 19.09.2024

Homens autores de violência doméstica se reuniram para refletir sobre o crime e receber explicações jurídicas sobre a Lei Maria da Penha nesta semana em Goiânia. O 8° encontro do grupo reflexivo de combate à violência contra a mulher foi promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds).

O objetivo da iniciativa, realizada por meio da Superintendência da Mulher, é reduzir o círculo de violência levando informações aos autores. Cada caso é abordado de forma individual e conta com uma rede de ajuda formada por psicólogos para levar entendimento sobre o contexto e a ação praticada.

Além disso, é oferecido apoio de juristas da Defensoria Pública. A ação atende às determinações da Lei Maria da Penha, onde cada grupo participa de encontros semanais com duas horas de duração. O projeto é implantado na capital e em várias cidades do interior.

8° encontro do grupo reflexivo de combate à violência contra a mulher  (Foto: Wagna Cabral/Seds)
Cada caso é abordado de forma individual com o apoio de uma rede de atendimento psicológico e jurídico. (Foto: Wagnas Cabral/Seds)

Grupo Reflexivo de Combate à Violência contra a Mulher

A ação começou a ser realizada em 2015 e desenvolvido em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Conselho da Comunidade na Execução Penal de Aparecida de Goiânia, Poder Judiciário, prefeituras, Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica), e outras instituições de ensino superior.

Estes encontros têm o objetivo de promover atendimento psicológico aos homens autores de violência doméstica, por meio de reuniões semanais, visando reduzir os índices de reincidência e garantir a paz familiar.

Os grupos reflexivos inserem-se nos programas de intervenção focados em produzir um efeito ressocializador no autor da violência, utilizando técnicas de psicoterapia. O grande desafio desses grupos é quebrar e interromper o ciclo vicioso da violência.

 

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