Aprovado Programa de Modernização da Gestão Fiscal de Goiás

servulo nogueira
Aprovado Programa de Modernização da Gestão Fiscal de Goiás: serão R$ 475 milhões investidos nos próximos três anos na modernização da administração das receitas e da gestão fiscal no estado (Fotos: Denis Marlon)

Publicado: 11.10.2024

O secretário da Economia, Sérvulo Nogueira, anunciou nesta quarta-feira (09/10), a aprovação do Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado de Goiás (Profisco III) pela Cofiex (Comissão de Financiamento Externo) do Ministério do Planejamento e Orçamento. O anúncio foi feito durante a abertura do 2º Seminário sobre Reforma Tributária, realizado pela Secretaria da Economia.

O programa, que contará com um financiamento de U$ 90,4 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), será destinado a projetos voltados para a modernização da administração das receitas e da gestão fiscal em Goiás.

“Isso vai representar cerca de R$ 475 milhões em investimentos ao longo dos próximos três anos para a Secretaria da Economia aprimorar e expandir as gestões fiscal e financeira”, pontuou o secretário.

Ele destacou que a Secretaria terá que se adaptar para implementar a reforma tributária prevista para 2026, e que o trabalho até lá será intenso, especialmente para os auditores fiscais.

Aprovado Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado de Goiás
Anúncio da aprovação do programa foi feito pelo secretário da Economia, Sérvulo Nogueira, durante abertura do 2º Seminário sobre Reforma Tributária, nesta quarta-feira (09/10) (Fotos: Denis Marlon)

Sobre o tema do Seminário, o secretário destacou que será preciso preparar o terreno para a implantação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de forma a minimizar os impactos para a administração estadual.

“As incertezas são muitas, mas serão reduzidas com o debate neste seminário e nacionalmente, com a presença dos auditores”, afirmou Sérvulo.

Ele ressaltou que ainda há desafios a serem enfrentados, como a definição da composição do comitê gestor, a repartição do novo imposto entre estado e municípios, além das votações ainda pendentes no Congresso Nacional.

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