Novo presidente do TJ quer agilizar atuação do Judiciário

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Desembargador Carlos França reforça que o Poder Judiciário precisa estar cada vez mais próximo da sociedade e dar respostas às suas demandas. Ainda anunciou que a prioridade de sua gestão é criar condições adequadas para que o Judiciário trabalhe com agilidade e eficiência no julgamento dos processos e no oferecimento de decisões judiciais, de forma célere e em conformidade com as leis

 

Publicado: 12.02.2021

Carlos França diz que a prioridade de sua gestão é criar condições adequadas para que o Judiciário trabalhe com agilidade e eficiência no julgamento dos processos

Entrevistado no programa Boa Noite Goiás na quarta-feira, 10, pelo jornalista Paulo Beringhs, o novo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Carlos Alberto Franca, anunciou que a prioridade de sua gestão será criar condições adequadas para que o Poder Judiciário possa trabalhar com agilidade e eficiência no julgamento dos processos e no oferecimento de decisões judiciais, de forma célere e em conformidade com as leis, dando respostas às demandas dos cidadãos.

“Não tenho a intenção de deixar placas em prédios, mas quero que minha gestão seja marcada pela agilidade nos trabalhos, com reflexos positivos na produtividade e na aceleração da distribuição da Justiça”, afirmou Carlos Alberto. Indagado sobre se o Judiciário goiano tem estrutura suficiente para alcançar esta meta, ele respondeu que, como em todo o Brasil, há necessidade de maior número de profissionais, mas reforçou que vai usar a criatividade e os recursos tecnológicos para avançar.

O desembargador Carlos Alberto falou também da possibilidade de realização de concurso público, processo que já estava em análise, mas que foi interrompido em 2020 por causa da pandemia, o que está inclusive previsto em lei. “Já estamos tratando desta questão, com previsão de iniciar o processo a partir de março, visando o preenchimento de cargos de juízes e assessores e também para cartórios extrajudiciais como registro de imóveis, protestos e tabelionato de notas”. O presidente do TJ disse ainda que atualmente há quase 100 cargos vagos de juízes em todo o Estado.

Modernização

Carlos Alberto França destacou os investimentos feitos em estrutura física e tecnologia por gestões anteriores, fatores que permitiram a modernização do judiciário goiano. “A tecnologia no Poder Judiciário de Goiás é uma realidade há bastante tempo e por isso mesmo tivemos condições de trabalhar no período de pandemia”, asseverou ele. Conforme disse, sistema de processo eletrônico favoreceu a apresentação de petições, andamento dos processos, realização de audiências por videoconferência e emissão de decisões judiciais. “No período da pandemia Goiás foi destaque nacional em produtividade, quando comparado com outros Estados da Federação”, observou ele.

Ao longo da entrevista, o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás fez ampla abordagem sobre as questões do Judiciário, respondendo questionamentos sobre temas como relacionamento com os poderes Executivo e Legislativo, salários pagos no Poder Judiciário, demora no julgamento de processos, sentenças exaradas por assessores e não por juízes, reordenamento de pequenas comarcas, corrupção e transparência no Poder Judiciário.

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