Presa quadrilha que fraudava saques de precatórios, em Goiás

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A Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) apresentou, na manhã desta quarta-feira (17/6), uma quadrilha suspeita de fraudar saques de precatórios em Aparecida de Goiânia (GO). Uma idosa, um advogado de São Paulo, e outros dois homens usavam documentos falsos em nome de pessoas falecidas para aplicar o golpe.
A delegada Mayana Rezende informou que Dalva Gomes Vieira, de 77 anos, se passava por beneficiária do precatório – pagamento de ações judicias contra o poder público – para tentar sacar o dinheiro. “Na semana passada, ela e o advogado, Alex Fernandes Moreira, de 36, foram até uma agência bancária de Aparecida de Goiânia para aplicar o golpe, mas não conseguiram. Eles tentavam resgatar uma quantia de R$ 29 mil”, disse.
Nessa terça-feira (16/06), Dalva, o filho dela, Adolfo Gomes Carneiro, e Vanderson Costa de Toledo, voltaram na mesma agência
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com outros documentos também falsificados. “Um dos funcionários alertou a polícia e no momento em que eles se preparavam para resgatar R$ 35 mil, fizemos a prisão em flagrante”, relatou a delegada. O advogado, considerado pela polícia como mentor do c
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rime, foi preso na Vila São João, em Goiânia.
Com o grupo, a polícia apreendeu várias identidades e comprovantes de endereços falsos. Para a delegada, a idosa afirmou que sabia que utilizava documentos falsos, mas justificou que desconhecia o golpe. Dalva, Adolfo e Vanderson receberiam cerca de 10% do valor do saque como pagamento.
Mayana Rezende informou ainda que no começo do ano o advogado conseguiu aplicar o golpe em duas pessoas, que foram lesadas em R$ 66 mil. “As vítimas são de outros Estados. Alex nos disse que ele conseguia os dados dos beneficiários por um homem que mora no Pará. Vamos investigar quem seria o responsável por passar essas informações privilegiadas “, completou Mayana.
Alex, que já responde por receptação, estelionato e apropriação indébita, e outros três suspeitos foram autuados por tentativa de estelionato, uso de documento falso e associação criminosa.

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