Centro Cultural Octo Marques recebe instalação ‘Vestígios’ nesta quinta

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Exposição Vestígios do artista visual Leandro de Araújo Moura será exibida no Centro Cultural Octo Marques do Governo de Goiás a partir de quinta-feira (2/2) (Fotos: Leandro de Araújo Moura/Divulgação)

Exposição é uma das atrações do projeto Claque Retomada Cultural do Governo de Goiás e reúne imagens e instalações feitas a partir de coletas em imóveis demolidos do Setor Marista

Publicado: 31.01.2023

Centro Cultural Octo Marques, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), inaugura a instalação “Vestígios”, do artista visual Leandro de Araújo Moura, nesta quinta-feira (2/2), a partir das 19h. A exposição, contemplada pelo projeto Claque Retomada Cultural, ficará montada no hall do espaço até 24 de fevereiro, das 9h às 17h, com visitação gratuita.

A mostra tem curadoria de Andrés I. M. Hernández e é composta por 11 imagens digitais impressas, além de 3 objetos coletados. O tema central é o tempo passado e presente, a partir de fotografias realizadas em 2021, feitas em residências do Setor Marista, construídas na década de 1970, e que estavam em fase de demolição para dar lugar à construção de modernos edifícios.

“Novos ares que trazem a modernidade e levam consigo o antigo. Deixa em seu rastro apenas memórias, além de alguns objetos capazes de evocar sussurros de antigamente”, explica Leandro.

Transformação da cidade

Segundo o artista, o objetivo da proposta é colaborar com a reflexão sobre o processo de transformação da cidade de Goiânia, que adquire a cada dia mais “ares de grande metrópole”.

Inspirado pelo debate inicial, propõe-se ainda aos questionamentos mais profundos e subjetivos a respeito do tempo, relacionamentos, encontros e desencontros, a efemeridade dos seres humanos e de suas obras.

Partindo deste embate preliminar entre tradição e modernidade, a obra flerta com o realismo fantástico, suscitando o estranhamento por meio da provocação surrealista.

Sobre o artista

Leandro de Araújo Moura nasceu em Goiânia, em 1975. Estudou pintura e música na adolescência, porém na infância já havia se encantado pela fotografia, graças às projeções de slides que um tio fazia.

Aos 13 anos ganhou sua primeira câmera fotográfica e aos 15 uma profissional. Aos 23 anos, já tinha seu próprio laboratório de revelação.

Há 20 anos criou o Estúdio Onzeonze de fotografia publicitária. Foi nessa mesma época que conheceu o ateliê de Francisco Brennand e se encantou com aquele universo onírico.

Em 2021, três obras do artista foram publicadas no livro ‘Transgressões Cerâmicas’. Em 2022, participou de quatro exposições, entre elas o Edital da Lei Aldir Blanc municipal e a Exposição ‘ARtérias na CeRÂmica’, na Galeria Andrea Rehder, em São Paulo (SP).

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura – Governo de Goiás

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