Ministério Público de Goiás lança campanha de combate à carne clandestina

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio do Centro de Apoio Operacional (CAO) do Consumidor, lançou, nesta quarta-feira (8/7), a campanha “Goiás Contra a Carne Clandestina”.

O objetivo é chamar a atenção para a importância de só se consumir produtos de qualidade, devidamente fiscalizados e com selo de inspeção federal, estadual ou municipal.   Conforme explicou a coordenadora do CAO do Consumidor, Alessandra Melo, a campanha é composta de duas fases, uma fiscalizatória e outra, posterior, com o desenvolvimento de ações de educação sanitária e de adequação dos estabelecimentos e orientação aos produtores.

 Diversas instituições e órgãos são parceiros da campanha e atuarão em conjunto. Entre elas estão Emater, Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec) e Conselho Regional de Medicina Veterinária, além do Procon Goiás, Associação Goiana de Supermercados, Crea e Ministério Público Federeal.

Projeto piloto 

Um projeto piloto já começou a ser desenvolvido pelo grupo, no final de junho, nas cidades de Jussara e Santa Fé. A ação, coordenada pelo promotor de Justiça da comarca, Rômulo Correa de Paula, resultou na apreensão de duas toneladas de carne irregular e na aplicação, pela Agrodefesa, de multas que totalizaram o valor de R$ 20 mil.

Já a Suvisa aplicou 11 autos de infração e realizou 11 notificações a estabelecimentos irregulares.    Para os próximos meses, terá início a segunda etapa do trabalho, que inclui as ações educativas e de adequação no comércio local, que envolverá reuniões com os proprietários dos estabelecimentos comerciais, com assinatura de termos de ajustamento de conduta para adequação por etapas. Paralelamente, serão desenvolvidas atividades também nas propriedades rurais.

A previsão é de que as operações alcancem todo o Estado. Estas operações especiais são organizadas na capital e as equipes partem para o município, de forma sigilosa, permanecendo no local por uma semana, onde são fiscalizados frigoríficos, abatedouros, comércios locais, entre outros.

(Com MP-GO) 

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