Quiabo e abacaxi lideram variações de preços com 275% e 220%, respectivamente

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Pesquisa do Procon Anápolis considerou 31 itens de hortifrúti utilizando como referência oito estabelecimentos comerciais distribuídos pelo município

Publicado: 06.02.2024

O novo levantamento do Procon Anápolis relacionado aos valores de verduras, legumes e frutas constatou grandes oscilações nos preços praticados. A pesquisa é comparativa, abrangendo 31 itens e utilizando como referência oito estabelecimentos comerciais distribuídos pelo município. A maior variação identificada foi no quilo do quiabo, com os preços variando entre R$ 7,99 e R$ 29,99, representando uma diferença de 275%.

Em seguida, a unidade do abacaxi pérola médio apresentou uma diferença de 220%, com o menor valor sendo de R$ 5 e o maior de R$ 15,99. O quilo do jiló passou por uma significativa variação de preços, registrando uma diferença de 181%, com o valor mínimo encontrado por R$ 8,90 e o máximo R$ 24,99. Ainda entre as grandes diferenças na precificação, o quilo da laranja apresentou uma variação de 151%, com os preços variando de R$ 3,99 a R$ 10.

“Orientamos os consumidores a observarem o período de safra, por indicar a melhor época de disponibilidade de determinado produto no mercado. A vantagem de consumir alimentos na época ideal pode ser percebida na conta da feira, do supermercado ou das frutarias, já que durante a safra, frutas, verduras e legumes são mais baratos, devido à maior oferta no mercado”, explica o diretor do Procon Anápolis, Wilson Velasco.

Na pesquisa realizada, foram identificados alguns produtos com os preços mais baixos, como o quilo da cebola nacional, que apresentou uma variação de 75%. O menor preço encontrado foi de R$ 3,99, enquanto o maior foi de R$ 6,99. Já o quilo do limão Taiti teve uma variação de 100%, com o menor preço registrado em R$ 2,99 e o maior em R$ 5,99. O quilo do coco verde mostrou uma variação de 100%, onde o menor preço foi de R$ 4,50 e o maior atingiu R$ 9.

“A pesquisa dos hortifrútis traz uma alternativa ao consumidor para que a mesa não fique desabastecida e verificamos a variedade de preços entre os itens pesquisados com grandes diferenças. Essa pesquisa visa auxiliar o consumidor anapolino na hora das compras, tendo em vista que ela é feita tanto nos mercados como nos sacolões, permitindo uma visão ampla do consumidor com relação aos preços praticados pelos estabelecimentos comerciais nesse período do mês de maio, quando foi pesquisado”, conclui Wilson Velasco.

O órgão ressalta a importância da participação da população no combate às condutas ilícitas contra o consumidor. As denúncias ou qualquer prática suspeita podem ser feitas diretamente com o Procon via WhatsApp (62) 3902-1365.

Confira aqui o relatório completo.

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