Secretária fala das finanças públicas em reunião da Acia

Ana Carla Abrão começou a sua análise econômica na Acia com o cenário nacional, dizendo que vivemos uma das maiores crises econômicas dos últimos tempos no Brasil

 JOÃO AQUINO

Especial para o JE

A secretária de Estado da Fazenda, Ana Carla Abrão, esteve em Anápolis na noite de quarta-feira (11), na Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), onde proferiu palestra, ouviu as reivindicações dos empresários, esclareceu dúvidas quanto aos ajustes econômicos e tributários que estão em andamento no Governo de Goiás e respondeu aos questionamentos sobre diversos assuntos de interesse da cidade.

O presidente da Acia, empresário Anastacios Apostolos Dagios, recepcionou a secretária e falou sobre a necessidade que o empresariado anapolino está sentindo em ser mais bem tratado pelo governo estadual, externando a visão da classe de que é preciso “menos governo e mais governança”.

A secretária Ana Carla Abrão abriu a sua palestra exatamente expressando a atenção e o carinho com que são encaminhados os pleitos de Anápolis no governo, segundo ela sob a orientação especial do governador Marconi Perillo.

Ana Carla Abrão começou a sua análise econômica com o cenário nacional, dizendo que vivemos uma das maiores crises econômicas dos últimos tempos no Brasil, fato refletido em todos os indicadores negativos, como arrecadação, emprego, aumento dos preços, taxas de juros, inflação e desaceleração da produção industrial, com efeitos nocivos no comércio e nos serviços e, consequentemente, na economia do Estado de Goiás, mesmo que em menor escala, devido às medidas tomadas pelo governador Marconi Perillo ainda em 2014, com o corte significativo de cargos comissionados, diminuição do número de secretarias, adequação fiscal e a exigência de que os órgãos públicos aumentassem a eficiência nos gastos com custeio.

A secretária fez questão de observar que a política do governo goiano é de fomento ao empreendedorismo e à atração de investimentos nacionais e internacionais, portanto, foi uma decisão do governador o que ela chama de “cortar na carne” e não sacrificar o setor produtivo, por isso, foram economizados mais de R$ 2 bilhões com as despesas do governo estadual, prova da modernidade e da visão do governador Marconi Perillo, visto que optou por ajustes na máquina pública ao invés de aumentar ainda mais os impostos.

Depois de discorrer sobre a estrutura do orçamento do Estado, Ana Carla Abrão disse que todas as medidas tomadas pelo governo foram feitas com muita responsabilidade e dentro de um contexto bastante sólido e que, para que todos os benefícios gerados pelos reajustes sejam perenizados, está sendo criada a Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado de Goiás, que comtempla três vertentes: reajuste fiscal, colaboração dos poderes Judiciário e Legislativo no esforço de contenção de despesas e os incentivos fiscais dados aos investidores que têm interesse em vir para Goiás.

Ela falou também sobre a Semana de Negociação, que tem por objetivo a regularização fiscal das empresas e contribuintes, ao oferecer a oportunidade, num cenário de crise econômica, para que elas usufruam de descontos de até 98% nos juros e correção monetária, além do parcelamento do montante a pagar.

A seguir os diretores e empresários presentes puderam fazer perguntas à secretária Ana Carla Abrão, começando pelo Diretor para Assuntos das Indústrias de Alimentação, Alexandre Araújo Moura, sobre a atual situação econômica do Estado e as perspectivas futuras de recuperação da capacidade de investimento do governo. Ela respondeu mostrando o panorama nacional, elogiando as medidas de reajuste tomadas pelo ministro Joaquim Levy que, segundo ela, está sendo injustamente criticado, visto que a crise poderia ser ainda pior sem as medidas adotadas em nível nacional.

Estiveram presentes no evento Frederico Jayme Filho (chefe de gabinete do governador Marconi Perillo), coronel Adailton Florentino (chefe do Gabinete Militar da Governadoria), Luiz Medeiros Pinto (superintendente de Comércio Exterior da SED), Fernando Cunha (superintendente do Produzir/Fomentar) e Ridoval Chiareloto (presidente da Agência Goiana de Regulação).

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