Câmara reduz ritmo em plenário com o início da campanha

Plenário Câmara

MARCOS VIEIRA

Foi só começar a campanha eleitoral que as sessões da Câmara Municipal de Anápolis mudaram por completo. Os vereadores, antes ávidos pelos pronunciamentos em plenário, de repente emudeceram. Na terça-feira (16), primeiro dia permitido para se pedir votos nas ruas, nenhum vereador solicitou a palavra nas comunicações, que é a última parte da sessão – isso é algo raro de acontecer desde nesta legislatura, iniciada em 2013.

Na quarta-feira (17), o presidente Lisieux José Borges (PT), que prometeu um plenário produtivo mesmo no período eleitoral, teve que encerrar a sessão mais cedo por falta de quorum. Os vereadores ganham agora um tempo para correr atrás da reeleição: sessão mesmo só no dia 5 de setembro. O desafio é manter o Legislativo funcionando, com comissões se reunindo e discutindo projetos nesses 10 dias úteis até a retomada nos trabalhos em plenário, já que a estrutura da Câmara segue funcionando normalmente, inclusive com pagamento de subsídios aos vereadores.

A atual legislatura é possivelmente a que mais tem projetos de lei acumulados, aguardando votação em plenário. Alguns vereadores criticam que apenas proposituras que versam sobre homenagens, criação de datas e títulos de utilidade pública que chegam ao plenário para apreciação. No caso das matérias mais densas, a tramitação é rápida somente no caso de autoria do Poder Executivo.

A sessão de segunda-feira (15) foi a única que teve votação de projeto. Matéria da vereadora Geli Sanches (PT), que dispõe sobre a realização do Simpósio de Educação Inclusiva foi aprovado em 2º turno. De propositura da vereadora Mirian Garcia (PSDB), também foi aprovada a matéria que considera como utilidade pública a Igreja Evangélica Assembleia de Deus Primícia do Senhor.

Também foi apreciado pelo plenário o projeto que concedeu título de utilidade pública o Instituto de Patrimônio Histórico e Cultural Professor Jan Magalinski, da vereadora Geli. Em primeira votação, foi aprovada ainda um título de cidadania a 3º Sargento Djaide Pereira Serafim, de autoria do vereador Sargento Alberto (PTN).

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